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Feliz Dia das Mães
Mã, esta rosa é para a senhora, pois é a sua preferida. Esteja onde a senhora estiver, receba-a com todo o meu amor.
Mãe não morre, vive eternamente em nossos corações.
Feliz dia das mães para todas as mães do mundo!
Historieta
Esta passagem é contada pelo escritor português, Luis Miguel Rocha.
Um grupo de membros de uma instituição prestigiada do Brasil foi ao Porto procurar familiares de uma senhora. Depois de muito procurarem lá os encontraram e perguntaram-lhes se podiam dar-lhes alguma informação sobre a senhora.
- A Carolina? Foi para o Brasil mas não teve sorte nenhuma. Acabou por casar com um pretinho. Coitada. – lamentaram-se os familiares.
A instituição era a Academia Brasileira de Letras. A Carolina tinha o apelido de Novais, era portuense e casou com um pretinho chamado Machado de Assis, o maior escritor brasileiro de todos os tempos.”
Colônia Cecília I/II
Por Felipe Araújo
Durante quatro anos (1890-1894), a Colônia Cecília foi uma experiência do anarquismo no Brasil. Sua fundação ocorreu nas terras de Palmeira, cidade do Paraná. O idealizador da Colônia Cecília foi Giovanni Rossi, anarquista e escritor italiano que, juntamente com mais cinco pessoas, povoou a colônia e deu início as atividades no local.
Esta pequena sociedade funcionava com base nos valores do anarquismo. Entre eles, podem ser citados o trabalho distribuído entre os colonos, o ateísmo, o amor livre, etc. No que se refere ao conceito de amor livre, era a forma descompromissada da vida em casais. Havia trocas entre os companheiros, inclusive Giovanni Rossi.
No segundo ano de existência da Colônia Cecília (1891), o número de habitantes da pequena comunidade chegou a 150, pois ela atraía alguns italianos adeptos das ideias anarquistas. O auge do local foi quando contou com cerca de 250 pessoas. Sua divulgação em território italiano, feita por Rossi, atraiu o interesse de alguns compatriotas que buscavam novas terras e desafios.
A sociedade da Colônia Cecília funcionava com decisões que eram tomadas em um local chamado Sala da Fraternidade, onde eram realizadas assembleias para definir os rumos da colônia. Neste local, todos os habitantes possuíam o direito de opinar e influir nas medidas a serem tomadas. Entre outros aspectos, Giovanni Rossi estabeleceu um método chamado pedagogia ácrata, considerada o ensinamento ao ar livre.
Ao contrário do que muitos pensam, Rossi foi simplesmente um idealizador da sociedade, não tinha atribuições de líder, embora fosse respeitado como um. Entre os membros da sociedade anarquista, encontravam-se pessoas com diversas formações e funções: agricultores, artesãos, trabalhadores braçais, analfabetos, professores, engenheiros, entre outros. Para obter uma renda fixa, produziam erva-mate e vinho, mas a maior parte dos alimentos conseguidos com o plantio servia para a subsistência.
Durante a época de seu funcionamento, a Colônia Cecília não era vista de forma positiva no Brasil. Isso se deve à suas características, que destoavam da sociedade brasileira de então, como o ateísmo. Com isso, houve a proibição de que os sicilianos enterrassem seus mortos no cemitério regional, fazendo com que eles fundassem o “Cemitério dos Renegados”. Em uma sociedade conservadora, a prática do amor livre também deixava os brasileiros ultrajados.
Entre os principais motivos para o fim da Colônia Cecília estão a miséria dos colonos, brigas e discórdia no que se refere à divisão de tarefas, ciúme derivado da prática do amor livre e o relacionamento dos sicilianos com os maragatos durante a Revolução Federalista. No último ano de sua existência a Colônia Cecília apresentava 50 habitantes. A história desta sociedade pode ser conferida em filmes e minisséries.
Fontes da matéria:
http://www.ifch.unicamp.br/ael/website-ael_publicacoes/cad-8/Artigo-1-p09.pdf
http://impregnantes.blogspot.com.br/2009/01/palmeira-pr-colnia-ceclia.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Rossi
http://www.culturaplural.com.br/colonia-cecilia
Minha fonte: http://www.infoescola.com/curiosidades/colonia-cecilia/
Morre Paulo Vanzolini
Um cientista que fazia música. Grande Paulo, obrigada pelo seu trabalho científico e pelas suas belas composições; serão inesquecíveis.
…e nesse dia então, vai dar na primeira edição…
Revolução dos Cravos
“O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974 porque, ao amanhecer, o povo começou a juntar-se nas ruas com os soldados revoltosos.
Entretanto, uma florista, que levava cravos para um hotel, entregou um cravo a um soldado, que o colocou no cano da espingarda. Outros o imitaram, colocando também cravos vermelhos nos canos das suas armas.
O “25 de Abril” de 1974 facilitou a proclamação das independências dos países africanos colonizados pelos portugueses, tais como Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
As colónias portuguesas eram as mais antigas da África e foram as últimas a declarar independência.”